Boa Tarde, pessoal.
Vou compartilhar as minhas inspirações para o mall.
Achei interessante esse revestimento vazado para a parte externa.
Além dessas duas, há um mall em Porto Alegre bem interessante, que resumi minha ideia, que é criar um ambiente aberto, convidativo e aconchegante.
Centro comercial,
Porto Alegre
Ao contrário do que
possa sugerir o nome do bairro onde ele se localiza - Tristeza -, o centro
comercial Jardins da Praça, implantado na zona sul de Porto Alegre, assume
aspecto alegre, ainda que não efusivo. Desenhado por Moacyr Moojen Marques,
Sérgio Marques e José Carlos Marques, do escritório Moojen & Marques
Arquitetos Associados, o conjunto revela uma arquitetura frugal, cuja
simplicidade se mostra em consonância com a atmosfera ainda ligeiramente
provinciana do entorno.
O projeto do
centro comercial Jardins da Praça proporcionou a Moojen & Marques a
oportunidade de retornar a um tema que seus integrantes já haviam trabalhado,
ao implantar o centro comercial Nova Olaria, na capital gaúcha, e o Paseo
Kolmam, em Capão da Canoa, no litoral do estado. Ambas as intervenções eram cuidadosas na inserção em tecidos urbanos e tiravam partido
de edificações existentes - “uma rearquitetura de tipologias referenciais”, nas
palavras de Sérgio Marques, um dos sócios do escritório.
Tal como haviam feito no Nova Olaria (que acabara de ser adquirido pela empreendedora do Jardins da Praça), igualmente situado na zona sul da cidade, no atual projeto os arquitetos desenvolveram, primeiro, o estudo de viabilidade urbanística para utilização da área. O bairro, situado nas proximidades do rio Guaíba, é, segundo Marques, constituído predominantemente por habitações unifamiliares de classe média, e a avenida Wenceslau Escobar (onde se situa o centro de compras) vem se consolidando como pólo comercial. Por isso, foram cogitadas diversas alternativas de ocupação.
Tal como haviam feito no Nova Olaria (que acabara de ser adquirido pela empreendedora do Jardins da Praça), igualmente situado na zona sul da cidade, no atual projeto os arquitetos desenvolveram, primeiro, o estudo de viabilidade urbanística para utilização da área. O bairro, situado nas proximidades do rio Guaíba, é, segundo Marques, constituído predominantemente por habitações unifamiliares de classe média, e a avenida Wenceslau Escobar (onde se situa o centro de compras) vem se consolidando como pólo comercial. Por isso, foram cogitadas diversas alternativas de ocupação.
No revestimento do piso, foi
especificada pedra portuguesa. Para Sérgio Marques, a arquitetura frugal do
conjunto respeita a tipologia horizontal, típica da região
O projeto obedeceu a padrões de
simplicidade, em busca de racionalidade construtiva e economicidade
A definição pelo centro de compras, que abriu mão de fazer uso do
aproveitamento máximo permitido pelo plano diretor municipal, levou à escolha
de um partido predominantemente horizontal, com as lojas abrindo-se para a
avenida e para o interior do quarteirão, e o estacionamento ao fundo. “O
esquema geral, tanto formal como construtivamente, alia-se a padrões de simplicidade, atendendo requerimentos de
racionalidade construtiva e economicidade”, observa Marques. Em sua definição,
trata-se de uma arquitetura frugal, que acompanha o clima provinciano dos
bairros da zona sul.
A atmosfera de balneário fluvial faz com que os moradores ostentem nas imediações roupas e hábitos de praia. “A idéia de lojas na calçada e mall ao ar livre, mesas no pátio e fachadas com varandas tenta interpretar, com arquitetura moderna, os modos de vida e os tipos arquitetônicos antecedentes”, explica Marques.
A arquitetura do centro de compras ganhou forma com estrutura de concreto armado in loco e alvenaria de tijolos, rebocados e pintados de branco. Aberturas receberam vidros temperados e poucos caixilhos, solução que valoriza a transparência da rua para o interior. Na praça/pátio, disposta no interior da quadra, as varandas são de concreto aparente. No pavimento superior, que foi preparado para receber sobreloja (a ser executada pelos lojistas), o brise de madeira filtra a luz abundante no bairro horizontalizado e cria o suporte para a comunicação visual. Por fim, para evidenciar a idéia de conjunto, o projeto prevê uma grande laje sobreplanando os volumes, que ainda não foi executada.
Para Marques, a escala doméstica, as grandes transparências e o piso de pedra portuguesarefletem uma arquitetura moderna híbrida pelas referências, pela conexão urbana, pela atenção ao contexto. “Ela tangencia a arquitetura produzida pelos americanos da costa leste, após a Segunda Guerra Mundial, e aproxima-se da vernacular”, analisa o autor.
A atmosfera de balneário fluvial faz com que os moradores ostentem nas imediações roupas e hábitos de praia. “A idéia de lojas na calçada e mall ao ar livre, mesas no pátio e fachadas com varandas tenta interpretar, com arquitetura moderna, os modos de vida e os tipos arquitetônicos antecedentes”, explica Marques.
A arquitetura do centro de compras ganhou forma com estrutura de concreto armado in loco e alvenaria de tijolos, rebocados e pintados de branco. Aberturas receberam vidros temperados e poucos caixilhos, solução que valoriza a transparência da rua para o interior. Na praça/pátio, disposta no interior da quadra, as varandas são de concreto aparente. No pavimento superior, que foi preparado para receber sobreloja (a ser executada pelos lojistas), o brise de madeira filtra a luz abundante no bairro horizontalizado e cria o suporte para a comunicação visual. Por fim, para evidenciar a idéia de conjunto, o projeto prevê uma grande laje sobreplanando os volumes, que ainda não foi executada.
Para Marques, a escala doméstica, as grandes transparências e o piso de pedra portuguesarefletem uma arquitetura moderna híbrida pelas referências, pela conexão urbana, pela atenção ao contexto. “Ela tangencia a arquitetura produzida pelos americanos da costa leste, após a Segunda Guerra Mundial, e aproxima-se da vernacular”, analisa o autor.
A arquitetura do centro de compras
tangencia a produção dos arquitetos americanos na costa leste após a Segunda
Guerra Mundial
O mall ao ar livre é uma solução que
os autores haviam aplicado em projetos anteriores
Vista noturna do conjunto em direção
da área de estacionamento. A avenida onde se localiza o centro de compras
consolidou-se como pólo comercial
Brises de madeira e concreto aparente
nas varandas: elementos presentes na arquitetura moderna são referência para o
projeto
O brise de madeira filtra a luz solar
abundante e também funciona como suporte para a comunicação visual
As aberturas receberam vidros temperados, solução que reduziu o número de caixilhos. No fundo do lote fica o estacionamento
Ao ar livre, a praça interna estimula a permanência
E depois de todas as pesquisas...eis o primeiro croqui do mall.
Muitas mudanças já foram feitas, mas as idéias principais foram mantidas.....aguardem os próximos capítulos. :)
Gostei da idéia do 'vazado' Dani!!!
ResponderExcluirBem massa a ideia! Mais "clean" do que a maioria que ta no blog.
ResponderExcluirmuito legal suas ideias
ResponderExcluirVarandas e elementos vazados? Excelente ideia (hahahah), mas eu gostei realmente da maneira como ele relaciona a obra ao entorno, na horizontalidade e nos materiais. Até os hábitos dos moradores têm relação com a arquitetura: o autor menção ao estilo praiano deles se vestirem. E observando de novo as fotos, eu acho que a mescla dos brises de madeira com a pedra portuguesa e as cores bem claras, de fato fazem alusão a uma atmosfera litorânea.
ResponderExcluir=) Que bom que a ideia agradou
ResponderExcluirGostei demais dessa ideia, o alinhamento seguido pelo piso se funde com a arquitetura, trazendo formas e vistas maravilhosas, nesse projeto de Porto Alegre. Algo muito bem pensado, assim como as varandas e os brises.
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